Concurso dos Correios terá cargos de níveis médio e superior — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os Correios anunciaram nesta segunda-feira (01), que novo concurso público da estatal vai preencher 3,2 mil vagas. A prioridade são as oportunidades para o nível operacional de carteiro. Além disso, também foi anunciado um Programa de Desligamento Voluntário (PDV).
Segundo o presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos, desde 2011 a empresa não realiza concurso público. “Os Correios têm uma defasagem de 4 mil a 5 mil cargos, mas no primeiro momento as vagas serão preenchidos pelos carteiros, que cobrem todos os municípios do país”.
O edital do concurso deve ser publicado em agosto e o objetivo é fortalecer os pontos de entrega da empresa. A expectativa é de que os novos contratados sejam chamados ainda neste ano, em dezembro.
Conforme já divulgando, serão lançados dois editais: um para nível médio (cargo agente de Correios) e outro para nível superior (cargo analista de Correios). Dentre as mais de 3 mil vagas, haverá oportunidades para os cargos de advogado, analista de sistemas, assistente social e engenheiro.
Segundo anúncio dos Correios, realizar o concurso público é um dos compromissos assumidos pela atual gestão para solucionar a demanda acumulada nos últimos anos por mais profissionais em posições estratégicas da empresa e evitar a sobrecarga de trabalho.
O último concurso em âmbito nacional, realizado pela estatal em 2011, contou com mais de 1,1 milhão de pessoas inscritas para 9.190 vagas de nível médio e superior.
O Programa de Desligamento Voluntário (PDV) prevê que sejam elegíveis os empregados do quadro de pessoal próprio dos Correios que estejam na situação de ativo na data do desligamento e que atendam, cumulativamente, até o último dia do mês anterior ao da data de encerramento das inscrições, aos seguintes requisitos:
Ainda segundo o presidente dos Correios, o Programa de Desligamento Voluntário é uma demanda dos servidores da estatal. “Esse pedido é feito pelos próprios funcionários da ECT [Empresa de Correios e Telégrafos] que já estão há bastante tempo na empresa.”
Para ser aplicado, o programa ainda precisa ser aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST/MGI.