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Quaest: 75% acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis no Brasil

Moeda americana subiu mais de 14% neste ano em relação ao real. Pesquisa ouviu 2 mil eleitores entre 5 e 8 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Publicada em 10/07/2024 às 09:10h - 11 visualizações - Por Arthur Stabile, Artur Nicoceli, g1

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Quaest: 75% acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis no Brasil

 

 

Pesquisa divulgada pela Quaest nesta quarta-feira (10) mostra que 75% dos brasileiros acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis no Brasil.

Para 18% dos entrevistados, a alta da moeda americana não terá impacto. Outros 7% não sabem ou não responderam.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.

 

Desvalorização do real

 

 

Desde janeiro, a moeda americana valorizou 14,75% sobre o real -- a alta é de 6% apenas desde o final de maio, refletindo tanto fatores internos quanto o quadro internacional.

O real se tornou uma das moedas que mais se desvalorizaram em 2024: entre 118 moedas, o real era a 5ª com as maiores perdas até meados de junho, segundo levantamento da Austin Rating.

O avanço mais recente do dólar tem sido atribuído por especialistas, em parte, a declarações do presidente Lula (PT), sobretudo contra o Banco Central, autoridade monetária do país responsável por estabelecer a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.

O Banco Central também tem o poder de intervir no câmbio, comprando ou vendendo dólares para elevar ou diminuir a cotação da moeda americana.

A pesquisa Quaest também perguntou aos eleitores sobre o impacto das falas de Lula no aumento do dólar. Para 53%, as afirmações do presidente não são a principal razão para a alta do dólar. Outros 34% acham que sim.

 

Os entrevistados também foram questionados se concordavam com as críticas de Lula à política de juros do Banco Central.

Veja os números:

Além disso, os entrevistados foram perguntados se avaliam que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tende a usar critérios técnicos para conduzir a autoridade monetária. Veja os números:

 
 
 
 
Fonte: g1
 
 



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