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Briga por R$ 86 mil, ajuda de funcionário e relacionamento extraconjugal: veja como polícia concluiu que empresário matou companheira

Paulo Bianchini está preso e diz que morte de Dayara Talissa da Cruz foi uma 'fatalidade'. Corpo foi achado meses após o crime, enterrado em uma fazenda.

Publicada em 01/08/2024 às 09:22h - 5 visualizações

por Por Thauany Melo, g1 Goiás


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Briga por R$ 86 mil, ajuda de funcionário e relacionamento extraconjugal: veja como polícia concluiu que empresário matou companheira
Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Daniela da Cruz

Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Daniela da Cruz

 

A Polícia Civil indiciou o empresário Paulo Antônio Herberto Bianchini, de 34 anos, pelo assassinato da jovem Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, em Orizona, no sul de Goiás. Segundo o delegado responsável pelo caso, Kennet Carvalho, outras duas pessoas também foram indiciadas por participação no crime. A investigação revelou que, antes do crime, houve uma briga por causa de R$ 86 mil e que o homem mantinha outro casamento sem a vítima saber — entenda abaixo.

O crime aconteceu em março, quando Dayara teve o corpo enterrado em uma fazenda de Orizona. A ossada da jovem foi encontrada no local em julho. Segundo a Polícia Civil, como o estágio de decomposição estava avançado, não foi possível determinar a causa da morte.

Preso desde 1º de julho, Paulo Bianchini foi indiciado por homicídio qualificado pelo motivo fútil, dissimulação, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.

A defesa dele afirma que ele é réu primário, com bons antecedentes e residência fixa, tendo colaborado voluntariamente com as investigações. Alegou também que os depoimentos indicam uma fatalidade, sem provas conclusivas de dolo - leia nota na íntegra ao final do texto.

As investigações apontaram que o investigado contou com a ajuda de um funcionário de 19 anos, que foi indiciado por ocultação de cadáver e fraude processual. Outra mulher, de 40 anos, também foi indiciada por fraude processual. Como os nomes deles não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos.

 

 

 

 

Entenda o crime

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ossada de mulher dada como desaparecida pelo companheiro estava em buraco de 5 metros

De acordo com o delegado Kennet Carvalho, o investigado mantinha um casamento sem que Dayara soubesse. O suspeito e a vítima tiveram um relacionamento de aproximadamente um ano e meio. "Ela acreditava que era a esposa. Ela foi enganada", afirmou o delegado.

O delegado afirmou ainda que o crime foi motivado por violência de gênero e ocorreu após uma briga relacionada a R$ 86 mil. Segundo as informações, o suspeito alegou ter transferido esse valor para a conta de Dayara, que o utilizou para fins pessoais. Esse gasto teria levado ao término do relacionamento em outubro de 2023.

Apesar da separação, a vítima e o suspeito reataram em janeiro de 2024. O delegado explicou que, em conversa com outra pessoa, o suspeito teria falado da separação e afirmado que mandou matar a jovem por causa do dinheiro. No entanto, à polícia, ele não confirmou essa versão.

Após o crime, o suspeito teria cometido fraude processual ao enviar mensagens pelo celular da vítima, se passando por ela. "A vítima faleceu no dia 10 de março. No dia 11 de março, pela manhã, supostamente Dayara enviou mensagens para a irmã dizendo que tinha terminado com o investigado e que estava em Itumbiara", afirmou o delegado.

 

Em seguida, conforme o delegado, o investigado teria até enviado uma geolocalização pelo telefone da vítima, afirmando que estava em Itumbiara.

 

"Nós fizemos uma análise da forma como as mensagens foram escritas e percebemos que não eram compatíveis com o modo de escrita da Dayara", explicou o delegado.

 

O delegado explicou ainda que, no dia da morte de Dayara Talissa, o investigado saiu de carro com um funcionário. Durante o trajeto, ele alterou a rota e pediu ao funcionário que olhasse para a carroceria do veículo, onde estava o corpo. Em seguida, ele disse para o funcionário ajudá-lo na ocultação do cadáver e a encobrir o crime.

Segundo o delegado, o funcionário tirou fotos no rio de Itumbiara e as postou no status da vítima para criar uma falsa localização. A outra suspeita envolvida ficou com o telefone da vítima por cerca de 10 dias e, posteriormente, descartou-o no córrego.

Local onde ossada de Dayara Talissa foi encontrada em Orizona, Goiás — Foto: Divulgação/PC-GO

Local onde ossada de Dayara Talissa foi encontrada em Orizona, Goiás — Foto: Divulgação/PC-GO

 

 

Nota da defesa de Paulo Antônio Herberto Bianchini:

 

Em atenção à imprensa, em virtude de notícias veiculadas sobre o indiciamento do Sr. Paulo Antônio Eruelinton Bianchini em razão da morte da Sra. Dayara Talisssa Fernandes da Cruz, a defesa vem esclarecer que:

O Sr. Paulo Antônio é réu primário, tem bons antecedentes, residência fixa, não possuindo em seu passado nenhuma conduta que o desabone. Ademais, não se ocultou às medidas de investigação penal, pois compareceu espontaneamente perante a autoridade policial quando da decretação de sua prisão temporária e colaborou com as investigações, estando à disposição do Poder Judiciário para julgamento.

Por fim, os fatos que circunstanciam a morte da Sra. Dayara Talisssa ainda não foram esclarecidos por completo. Os depoimentos prestados até o momento demonstram uma fatalidade e não são conclusivos para comprovar um possível dolo do indiciado. Não existem imagens que mostrem o momento da morte, e qualquer especulação que transforme o acusado em condenado são levianas e passíveis de responsabilidade cível e criminal.

Confiantes no julgamento do Poder Judiciário, estes são os esclarecimentos que entendemos suficientes para o momento.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: g1




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