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Indígena morre após ser baleado em conflito fundiário na Bahia

Caso ocorreu em Prado, no extremo sul do estado. Vítima foi identificada como João Celestino Lima Filho, de 50 anos.

Publicada em 07/04/2025 às 10:41h - 5 visualizações - Por g1 BA e TV Santa Cruz

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Indígena morre após ser baleado em conflito fundiário na Bahia



Um indígena, identificado como João Celestino Lima Filho, de 50 anos, morreu após ser baleado durante um conflito fundiário em uma fazenda na cidade de Prado, no extremo sul da Bahia. A informação foi confirmada neste domingo (6) pela Polícia Civil de Teixeira de Freitas.

Segundo a polícia, cerca de 20 indígenas da Aldeia Reserva dos Quatis, pertencentes ao território Comexatibá, entraram na fazenda, na madrugada da sexta-feira (4), com o objetivo de retomar a área.

No local, eles informaram que pretendiam dialogar com os ocupantes do espaço e, em seguida, iniciaram manifestações culturais diante da sede do imóvel, momento em quem foram surpreendidos por tiros disparados por dois homens que estavam dentro da residência.

 
Indígena morre após ser baleado na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Indígena morre após ser baleado na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

João Celestino Lima Filho foi atingido na região abdominal e, mesmo ferido, entrou em luta corporal com um dos suspeitos, o que resultou na queda da arma ao solo.

Logo depois, os suspeitos fugiram do local em um veículo e abandonaram pertences que não foram detalhados pela polícia. Ninguém foi preso.

A vítima foi socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Prado, mas, devido a gravidade, foi transferida para o Hospital Regional Costa das Baleias, em Teixeira de Freitas. João Celestino não resistiu e morreu na noite do sábado (5).

Indígena morre após ser baleado na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Indígena morre após ser baleado na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

 

 

Outra versão

 

Os suspeitos, no entanto, alegaram que dormiam na sede da fazenda quando foram surpreendidos por pessoas armadas com pedaços de madeira e facões, que teriam arrombado a porta da residência.

Disseram ainda que os disparos foram em legítima defesa e que a pistola utilizada teria falhado após alguns disparos, sendo tomada por um indígena após luta corporal. Um deles ficou ferido e realizou exames de lesões corporais.

A pistola que, segundo a polícia, estava devidamente legalizada, foi apreendida na fazenda, junto com três munições deflagradas e um pedaço de madeira.

A ocorrência foi inicialmente registrada como tentativa de homicídio, esbulho possessório com uso de violência e lesão corporal, e é apurada pela Delegacia Territorial de Prado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: g1




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