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Ossada encontrada enterrada em fazenda é de jovem dada como desaparecida pelo companheiro, aponta laudo

Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, sumiu em março deste ano, em Orizona, quando estava em fazenda com o companheiro, preso desde julho como principal suspeito do crime.

Publicada em 18/07/2024 às 09:17h - 9 visualizações - Por Vanessa Chaves, g1 Goiás

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Ossada encontrada enterrada em fazenda é de jovem dada como desaparecida pelo companheiro, aponta laudo
Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Daniela da Cruz

Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Daniela da Cruz

 

O laudo da perícia confirmou que a ossada encontrada enterrada em uma fazenda de Orizona, na região sul de Goiás, é da jovem Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos. Segundo a Polícia Civil, ela foi dada como desaparecida pelo companheiro Paulo Antônio Herberto Bianchini, que é o principal suspeito do crime.

As investigações indicaram que Dayara esteve com Paulo Bianchini na fazenda entre o final de fevereiro e 10 de março. Ele está preso desde 1º de julho.

 

O advogado de Paulo Bianchini disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis em 1º de julho para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que rechaçará o que chamou de "incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em indícios apenas em razão do vínculo afetivo entre Paulo e a vítima" (leia nota na íntegra no final do texto).

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Mulher desaparece em Orizona

 

Família homenageou vítima no local

 

Daniela da Cruz, irmã da vítima, disse que a família viajou de Mato Grosso a Goiás para prestar homenagens no local onde os ossos foram encontrados, em 6 de julho, em uma fazenda da cidade.

Ela contou que, durante a ida até a fazenda, a família acendeu velas e rezou. "Hoje, dentre todo esse tempo, foi o único dia que vi meu pai chorando. Fomos aonde ela estava, acendemos velas para ela e rezamos um terço", contou a irmã.

 

"É muito triste, ela estava em um lugar no meio do nada. É desumano", completou Daniela da Cruz.

 

 

Entenda o caso

 

Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que o marido dela registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. Conforme o delegado, foram constatadas contradições no depoimento dele e, por isso, a polícia passou a considerá-lo suspeito de ter matado a mulher, ter ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.

Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. Em 1º de julho, o suspeito se entregou.

A irmã da vítima contou que, inicialmente, Paulo disse aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, afirmando que ela tinha desaparecido de outros locais. Quando questionado pela família, o homem chegou a parar de responder e bloqueou o contato da mãe e da irmã de Dayara.

 

Segundo a irmã da jovem, Paulo era ciumento e violento durante o relacionamento. De acordo com ela, os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.

 

"Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo", contou a irmã.

 

 

 

Nota da defesa do suspeito

 

O advogado Dr. Divino Diogo afirma em nota que apresentou o seu cliente Paulo Antônio na delegacia de Vianópolis na tarde do dia 1º de julho, no intuito de colaborar com a justiça, já que havia o mandado de prisão expedido em seu desfavor. O advogado afirma ainda que pela via processual irá rechaçar as incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em indícios apenas em razão do vínculo afetivo entre Paulo e a vítima. O objetivo é comprovar em juízo a negativa de autoria do acusado.

 

 

 

 

 

 

Fonte: g1




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