Dois funcionários de uma empresa de mudanças morreram depois que o elevador que eles estavam, em um prédio de luxo, no bairro do Horto Florestal, em Salvador, caiu do 6° andar, na quinta-feira (14).
As vítimas foram identificadas como Manoel Francisco da Silva, de 54 anos, e Ariston de Jesus Santos, de 61. Ambos prestavam serviços para um cliente do prédio.
Veja abaixo o que se sabe sobre o caso:
O caso aconteceu no prédio Splendor Reserva do Horto, que possui 21 andares, na rua Waldemar Falcão, por volta das 10h20. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o elevador caiu do sexto andar do edifício, de uma altura de aproximadamente 25 metros, e ficou totalmente danificado.
Ainda não há detalhes sobre o que causou a queda do elevador.
Em entrevista à TV Bahia, André Moreira, major do Corpo de Bombeiros, informou que, após a queda, o equipamento ficou destruído, o que dificultou na retirada dos corpos dos elevadores.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento em que pessoas tentam abrir o elevador para tirar as vítimas, mas enfrentam dificuldade por causa do estrago causado pela queda.
Por meio de nota, o Condomínio Splendor Reserva do Horto informou que, desde 1º de fevereiro de 2021, mantém um contrato de "Atendimento Avançado Total" com a empresa Elevadores Atlas Schindler, especializada na manutenção dos elevadores e fabricante do equipamento em questão.
Segundo a empresa, este contrato garante a manutenção integral de todos os equipamentos do edifício, incluindo dois sociais e dois de serviço, conforme as diretrizes estabelecidas pela fabricante.
Splendor Horto Florestal, em Salvador — Foto: Daniel Aloísio/TV Bahia
A administração do condomínio do prédio de luxo informou, na sexta-feira (15), que a última avaliação, feita no dia 9 de novembro, validou a segurança do equipamento.
O condomínio informou que os quatro elevadores, sendo dois sociais e dois de serviço, localizados no condomínio, passam mensalmente por avaliações periódicas e processo de manutenção preventiva , realizadas exclusivamente pela Atlas Schindler.
Segundo a empresa responsável pela manutenção, as avaliações "estavam em perfeitas condições de operação no momento do ocorrido".
A empresa Atlas Schindler lamentou a queda do equipamento e se solidarizou com os familiares das vítimas. Informou ainda que tem cooperado com as autoridades na investigação das causas da queda do elevador e trabalhado com o condomínio e todas as outras partes envolvidas.
Como ainda não se sabe a causa da queda do elevador, não é possível afirmar quem é o responsável pelas mortes dos funcionários. O g1 ouviu especialistas que apontaram que o síndico do prédio de luxo e a empresa responsável pela manutenção do equipamento podem responder pelo ocorrido nas esferas cível e criminal.
Fonte: g1